quarta-feira, 27 de abril de 2011

Férias – Parte II

Então eu volto de férias.

E para aqueles que não acreditavam ou duvidavam sim, eu trabalhei.

Como mencionado no texto anterior fiz alguns freelas e até que consegui tirar um dinheirinho extra. Peguei minha fortuna e fui me esbaldar no Brás, para quem não conhece é um dos lugares de São Paulo em que as ruas tem lojinhas com preços super acessíveis.

Resultado das compras: usar um colar que estoura dias depois, um brinco novo que a pedrinha cai, um zíper que emperra. Enfim, coisinhas descartáveis, mas que gostei de adquirir.

Ao longo dos freelas (programas de TV, eventos, cidade cenográfica – registradas ao lado), entrei em um mundo paralelo, uma realidade a qual havia me distanciado. Pessoas simples, puras, que dão valor as coisas primárias da vida. Que dão duro para ganhar uma miséria, mas que essa mesma miséria é responsável por pagar a escola dos filhos, a conta de gás ou a compra do supermercado. Enquanto isso a reduzida parcela da sociedade gasta fortunas comprando 3 peças de roupa nos shoppings da cidade. Vai entender.

Não estou colocando em questão a qualidade das compras, mas apenas o peso de cada uma delas. Foi um choque de realidade que me fez deixar de prestar tanta atenção à superficialidade e banalidade que me cerca. Ficar longe daquelas pessoas que sugam a sua energia e buscar as companhias (em todos os âmbitos) que realmente te fazem feliz. Costumo chamar isso de equalizar amizades, para que você seja rodeado de coisas positivas e com a mesma ‘vibe’ que você. Assim os dias passam de forma mais leve.

No feriado viajei para o interior e consegui oxigenar ainda mais minhas ideias. Uma tarde, estava correndo em uma rua de terra quando dois cavalos passaram do meu lado e o cara que estava em cima do 1ª falou: ‘’Ô Princesa, bora acompanhar o trote da moça?’’ e assim terminei metade da corrida ouvindo o estalar das ferraduras no chão. Ohhhh sensação boa! Mais uma prova das coisas que deixamos de lado para escutar uma melodia de buzinadas no trânsito.

Em meio a um turbilhão de pensamentos, ao recordar as novas experiências, e o momento que estou na minha vida, resolvi mudar de ares, começar de novo, fazer a energia circular, encerrar mais esse ciclo. Foi nesse ímpeto que na próxima semana começo em um novo emprego! Levarei comigo as amizades sinceras e as lições aprendidas.

Pelo menos a segunda parte das férias não houve tombos nem machucados, permaneci pelo menor por fora, ilesa!
É hora de Mudar.

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