quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Minha vida, minha montanha russa.

Instabilidade. Defino o dia de hoje com esta palavra.

Plano: Em certo momento você está na parte plana do brinquedo, o vento fresco balança seus cabelos em uma velocidade considerável, em que ao mesmo tempo que você pode desfrutar daquele momento prazeroso e estável, você consegue sorrir para a vida que passa ao seu lado. Observa a paisagem, pensa no que fará mais tarde e como anda sua humilde vidinha.

Subida: De repente alguma coisa muda. Calibra suas energias com uma força pulsante que vibra, faz teus olhos brilharem, o coração dispara. As células do seu corpo se alegram de ver aquele turbilhão de vontade que quer pular para fora. Você começa a pensar com mais carinho na família, por quem seu coração bate mais forte, qual foi a última vez que você pode chorar, de tanto rir. E você está feliz por isso, aquilo te dá animo, te faz levantar de manhã, colocar a sua melhor roupa, fazer daquele mais um dia incrível para a sua coleção de boas lembranças.

Descida: Aquele frio na barriga, e o que você planejou, esperou, sonhou ... arquitetou não sai como o esperado. Os planos simplesmente mudam, com a intensidade de um olhar, um sinal que você recebeu ou uma ficha que caiu. E a tensão aparece, os sentidos se confundem e você perde o controle de forma até mesmo que não sabe como domá-lo. Os pensamentos na sua cabeça fervilham, querendo saber como você vai sair dessa, que caminho vai tomar. Todos na expectativa de qual será a sensação que você mesma irá despertar... o céu está escuro hoje.

Fica este, como o post do dia... em que momento da vida você está?

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Minha vida no metrô! Indignações de uma frequentadora assídua!

1º episódio ..... (Estação Sé)
Estou voltando pra casa, linha azul direção Tucuruvi, desço na estação Sé junto com uma mulher que empaca na plataforma e diz: - Olha! Estamos na estação Sé!
Minha vontade foi dizer: - Escuta minha senhora, se você desceu nesta estação Sé é porque sabia onde estava, não?

2º episódio .....(Que calor)
Estou vindo trabalhar, estação verde direção Vila Madalena, sol de rachar beirando os 40° aquele bafo que vem do chão, do teto, dos lados, aquele suor incontrolável, vontade de estar de vestidinho e havaianas andando no calçadão. Mas NÃO, nem todos pensam assim. No metrô, você encontrará um magricelo, extremamente estranho, vestido com calça colada colorida, camiseta velha branca mostrando o peito (sem nenhum pelo, com os músculos atrofiados) e sim, de GORRO DE LÃ enfiado até a orelha!!!!????? Mas será possível que esse ser não sente calor? Nada contra os emos, clubbers, e afins... Mas calor tem limite, não?

3º episódio .... (Dói um tapinha não dói)
Você está indo pra casa, linha vermelha direção Corinthians Itaquera, cansada, com dor de cabeça, está exausta, inconformada como pode ter tanta gente nas ruas às 11hs da noite, o que você mais quer é um banho frio, um prato de comida e sua cama. Sua tolerância beira a ZERO. Quando você olha para o lado e lá está ele, aquela pessoainha escutando FUNK no último volume no metrô, sozinho. E como se não bastasse ensaia uns passinhos sensuais e fala as principais palavras obscenas que decorou da bela canção, as quais não são nada cabíveis para aquele momento (não, desculpe, mas não darei alguns exemplos aqui). Que fase!

Por hoje, minhas reflexões acabam por aqui, pensando nos 5,9 passageiros dividindo o mesmo metro quadrado na linha verde... http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ult10103u871632.shtml