terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Agora quero mais!

25/12/2011, comemorei 25 anos. Apesar de ver que me distanciei dos 18 e me aproximo cada vez mais dos 30, vejo o quanto o tempo fez bem para mim.
Ao final de mais um ano, fiz algumas reflexões sobre o que vivi. Alguns amigos puderam acompanhar pelo blog minhas semanas, mas teve muito mais.

O ano já começou com mudanças profissionais nos clientes que atendia, tive o prazer de conhecer gente nova, entender de um business diferente e fazer novos amigos. Dei um pulo de felicidade quando recebi a notícia que havia passado no curso Professor do Futuro. Ao longo do ano pude estar ao lado de profissionais maravilhosos que contribuíram para meu crescimento. Aulas, livros, alunos, chamadas e um mundo completamente diferente do que estava acostumada, lecionar (ou apenas tentar) é uma sensação inexplicável.

Mudei de emprego, conheci mais uma centena de pessoas, novos clientes, novos brilhantes superiores, outra rotina, situações fora da minha zona de controle. Aprendi a não lutar contra aquilo que fora colocado na minha frente e sim colocar essas situações a meu favor e aprender com isso.

Mergulhei no inglês, fiz uma tatuagem, estudei muito, conheci Mato Grosso, operei meu nariz, troquei de academia, li um monte de livros, fui namorada, filha, colega e principalmente amiga. Vivi momentos únicos ao lado da minha família, os quais aprendi e senti na pele as dores do amor, aprendi com essas experiências, vi lados do ser humano que ainda não conhecia, aprendi a dar conselhos que não sabia que sairiam da minha boca. Fui paciente, esperei os dias passarem e levarem a dor de quem amo embora. Surpreendi-me com o resultado final.

Ganhei primos novos e com eles sorrisinhos incríveis, brinquei com meus avós, amadureci o relacionamento com meus pais e irmãos.
Montei meu blog e colhi os mais lindos frutos. Gerei reflexões, recebi elogios e diferentes comentários. Aproximei-me de pessoas novas por conta das minhas opiniões e forma de interpretar a vida.

Chorei de tanto rir, chorei de cansaço, chorei de medo de perder, chorei de felicidade, tive frios na barriga que recarregaram minhas energias. Me arrepiei, dei sorrisos sinceros, sorri com os olhos (...), conheci o novo. Desfrutei um mundo de lindas emoções.

Nesse ano, vi que sonhar nos leva à mundos paralelos, permite que imaginemos diferentes fantasias. Faz com que nosso inconsciente realize os mais secretos desejos, num simples gesto de fechar os olhos e imaginar, levar seu corpo para longe e deixar a imaginação fluir.
O sonho tem o poder de juntar os fragmentos de uma realidade e transformá-los em uma história completa de significados e sentimentos. No final de 2010, ao fechar os olhos, sonhei com um mundo lindo. Fiz minha oração na passagem de ano desejando o que pudesse existir de melhor para mim e toda a minha família. E acho que conquistei tudo isso.

No final deste ano, todos os votos que recebi, retribuí em dobro, com a expectativa que ao emanar boas energias, elas voltarão para mim de forma positiva. E assim o ciclo continua, carregado de boas energias.

Aprendi, cresci e aprendi.
Assim defino esse ano. Crescimento e aprendizado. Um mundo de informações foi despejado em cima de mim todos os dias e dele me banhei. Agora quero mais.

Quero ir longe, quero me apaixonar sempre por tudo o que fizer, quero mais força de vontade. Quero mais lições, ensinamentos, aprendizados.
Quero ser fiel naquilo que acredito, quero ser coerente em minhas atitudes. Quero o amor que me faça forte e imbatível. Quero energias inesgotáveis, quero criatividade. Quero lindos textos, quero vontades. Quero a sede da juventude batendo na minha porta. Quero testar as mais distintas emoções. Quero a sensação de ser imortal.
Quero me transportar para todos os lugares que desejar. Quero emoldurar mais melhores momentos.

E como diz uma amiga, quero estar junto e transformar as saudades constantes em risadas frequentes.

Feliz 2012!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Pensamentos velozes.

A brisa batia na janela, fazia aquele barulho de madeira antiga se movimento contra o vento. Na varanda, o cachorro vira lata dormia todo esticado, era possível observar apenas seu tórax se movimentando.

O jardim de Monet estampado na antiga tela fixada na parede da sala, observava as flores do lado de fora, que brincavam com o ar e com as abelhas que vinham beijá-las.
O banco amarelo de madeira envelhecida, forrado com uma fina almofada branca que fora preenchida com a paina colhida na última estação, abrigava um corpo leve e quente.
Os chinelos descansavam lado a lado e tomavam conta dos redores. Pernas cruzadas.

Lá estava ela, sentada com seus cabelos loiros, longos e enrolados, um diário e uma caneta na mão. Não conseguia controlar os impulsos de sua mente que atravessava rapidamente entre todas as possibilidades.
Mente com pensamentos que corriam velozes entre as colinas, que pulavam todos os obstáculos, que pegavam carona numa canoa que passava tranquila e davam uma folga para tantas emoções, pensamentos que se esfriavam tomando um banho nas geladas águas da cachoeira.

Eram 3 horas da tarde, o chá estava pronto repousando ao seu lado. A fumaça vinha quente acariciar o rosto dela e instigar com seu cheirinho doce. Despertava uma inspiração mais profunda.
O caderno sem linhas, pois assim era possível escolher a proporção que cada palavra tomaria, começa a ser escrito.

Ela estudava as palavras exatas para expressar aquele sentimento.
Quase que escapava da mão a sensação de auto controle. Seus olhos brilhavam ao mesmo tempo que seu coração disparava apenas por pensar no que acontecera.
Esse misto de emoções era traduzido no papel, ela queria escrever para eternizar aquele momento, mais que isso, queria que as palavras tomassem vida sempre que relidas e proporcionassem a mesma sensação de bem estar sentida na primeira vez. Descarga de boas energias, que o corpo agradecera.

Anterior àquele episódio, muitas vezes ela imaginava como seria, mas seu juízo roubava-lhe o pensamento e obrigava-a a voltar com os pés para o chão.
Pensava no cheiro, na textura, no calor, no coração acelerado, na troca de olhares e no momento que as bocas iriam se encontrar. Para que pensar tanto se tal cena talvez nunca se concretizasse?

E então o grande dia.
De repente no palco só estavam presentes ela e ele. A lua cheia iluminava seus rostos e observava de longe o que acontecia, já sabia como aquele espetáculo iria se desenrolar.
Algumas caricias trocadas, palavras jogadas ao vento. Sentia que ficaria todo o verão remontando aquele dia, enquanto estivesse sentada em seu banco amarelo.

Naquele momento tocava uma música leve ao fundo e o cheirinho de dama da noite banhava o espaço.
Foi uma questão de tempo para que os corpos pudessem se aproximar, as mãos quase que geladas e meio trêmulas se tocassem e então os olhos já semi cerrados se fechassem por completo, dando vez para o memorável beijo.

O beijo. Perfeito, inesquecível, incontrolável, um misto de desejo e realidade, de proibido e fatalidade. Era inevitável. Apenas aguardava o tempo certo de acontecer.

Fim do primeiro ato.


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Imaginar e Realizar!

Cheguei em casa e tive a sensação de estar fora há muito tempo. Como se tivesse feito uma longa viagem...
Apesar de ter passado um pouco mais que 24 horas fora, minha festa de fim de ano corporativa representou muito mais!

A estrada de terra me lembrou a viagem para Bonito - MS, a paisagem plana e verde amarelada trouxeram um conforto e sensação de distanciamento da cidade grande, o que foi ótimo!

O lugar era maravilhoso, piscinas, lagos, toboágua, bares e muito verde ao nosso redor com uma decoração incrivelmente linda! O sol veio nos convidar a colocar os biquínis e sungas e começar a festa!
Achei que o pessoal teria mais vergonha de colocar as barriguinhas para fora, quando vi, todos já estavam com uma cervejinha na mão e o corpinho molhado de cloro da piscina.

E lá ficamos por muitas horas! Presenças especiais no palco com dancinhas sensuais fizeram a galera dar boas risadas, "maionese" e a "nova loira do tchan" arrasaram no requebrado!

Alguns levaram aplausos por conta das curvas ou palhaçadas que chamaram atenção, outros se soltaram e se misturaram com pessoas que nunca haviam falado antes. Depois de uns bons drinks, criação, atendimento e produção já eram tudo a mesma coisa. O stress dos briefings e dos prazos apertados foram deixados de lado. Socialização e muitas risadas tomaram o seu lugar!
Valeu conseguir conversar com quase todo mundo e ver a turma envergonhada mais soltinha! De escorregar no toboágua, brincar na tirolesa e pular do 2º andar do catamarã! Perder os copos de prosecco dentro da piscina e brindar com os amigos.

A noite, o jantarzinho e preparativos para a festa começavam a aparecer. No salão, as bebidas eram preparadas cuidadosamente e as luzes testadas para que nada desse errado. Nos corredores, se ouvia uns gritinhos de quem ainda não tinha feito a pausa na bagunça, barulhos de chuveiro, secador e o perfume da galera já estava na área!
Até piscina quente rolou! Com direito a bombas d´agua e uma quase tentativa que alguém se rendesse ao "show your boobs", mas apenas os garotos o fizeram.

Dada a largada, a festa contou com a banda Viva Noite do Pânico, o presidente da República da Gandaia foi eleito e os drinks rolaram soltos!

No fim da festa, as piscinas tiveram novamente a oportunidade de receber alguns corajosos, que esqueceram o frio e lá se foram!

Acredito que cada um tenha vivido seu melhor momento, são aqueles minutinhos que você guardará para sempre.

Cada um quis uma coisa e se preparou para aquilo, um misto de desejo, magia e realidade misturados em diversão. Vontade de emoldurar alguns momentos com pessoas especiais para que fiquem registrados no meu baú de boas experiências.

Se cumpriu as expectativas? Acho que as superou.
Dizem que para que seja possível surpreender, é necessário fazer algo excepcional e acho que a viagem cumpriu esse papel!

Dedico esse texto a todos que fizeram dos meus primeiros 7 meses de Lew Lara uma experiência no mínimo excelente!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O melhor da festa é se preparar para ela!

Então chega o final do ano, as festas da fiiirma, os HHs com os amigos mais próximos, o natal com a família e o baladado ano novo com os amigos.
Depois de um denso ano de mudanças, trabalhos, discussões e muitos aprendizados, fico aliviada e satisfeita de ter chegado até aqui. Então, frente a essas festanças o que resta fazer, é me programar.

As vezes acho que sou otimista demais. Costumo ver o lado bom das coisas e acho que tudo vai acabar bem. Aliás, aprendi com um grande amigo: no final tudo sempre dá certo.
Voltei a malhar faz 3 semanas e como uma aluna aplicada, acho que vou fazer uma super revolução nas minhas pernas e ganhar uma hipertrofia invejável nos meus músculos. Detalhe, o prazo que me dei para isso acontecer é até o fim do ano. Quando o professor disse que a estimativa era de 4 meses, ri dele... agora entendo porquê. Claro, depois de 6 meses sem ir a academia, o mínimo que poderia esperar era que os meus glúteos doessem e não que eu virasse a Carla Peres.

As vezes a gente se engana...não ligo para marcas, para roupas chiques e nem para moda propriamente dita. Não sou a pessoa mais antenada do mundo sobre as tendências e fofocas do mercado. Conversando com o meu professor de inglês, ele me perguntou o que de fato eu gostava de ler por ai, respondi sem medo: adoro maquiagem, não gosto de ler sobre política, apenas faço para ter o mínimo de informação. Ele riu e disse que eu estava parecendo uma boneca de luxo falando, que gostava de coisas fúteis e glamour.

Não meus amigos, não é nada disso. Quem me conhece sabe que não sou bem assim. Nas últimas semanas assisti a muitos filmes sobre maquiagem, sempre achei que estava abalando com os looks de make up. Doce engano, comprei umas coisinhas para brincar e descobri que não manjo é nada.

Vejo a minha lisa e tonificada pele, ao mesmo tempo que maquio minha mãe e minha avó e vejo o qual desgastada a pele fica quando se chega aos 60 e 80 anos. Você passa um produto e a pele estica, como se fosse um grande pedaço de pano, porém com vida. As marcas de expressão tomam conta de você e minha amiga, são difíceis as maquiagens que escondam isso, sem causar um grande impacto.

Ao mesmo tempo penso que não é para tanto, que só tenho vinte e poucos anos (ainda) e que não preciso abrir mão do refrigerante e chocolate de todo dia para atingir uma barriga chapada!
Observo as meninas se matando por aí em busca do corpo perfeito. Compram remédios, fazem lipo, correm por horas, fazem massagens, e tentam modelar até o que é imutável. E não me excluo disso, nas minhas famosas e incansáveis sessões de eliminação de varizes, pelo menos, não sou tão crazy assim.

Parando de ser um pouco otimista ou vendo por um outro lado, imagina que curioso seria se no dia da famosa festa de fim de ano, a qual você tem se preparado tanto, caísse o maior temporal do mundo e os biquínis minuciosamente escolhidos não pudessem ao menos dar o ar da graça e se exibir na frente dos outros? Que chato, né? Será que vale mesmo tanto esforço em cima do culto ao corpo? Ou o que vale é o que se tem por dentro? Profundo? Que nada, coisa mais clichê da vida, porém verdadeira.

‘Tanto esforço por nada’, pensei rapidamente.
‘Isso foi mais um aprendizado’, pensei novamente.

Digo que é curioso porque no fim das contas, tendo 10 ou 20 celulites aparecendo, o resultado da festa será o mesmo. Depois da terceira caipirinha e já no meio da balada, todo gato é pardo.


Ahhh a festa, voltemos a falar sobre ela. Todas as elucubrações que são feitas, desde a espera do convite, a confirmação da presença, a escolha da roupa, a expectativa da decoração e até mesmo as surpresas de quem possa estar e como tudo vai acontecer, começam a existir. Essas perguntinhas, vão maestrosamente se encaixando na sua mente e gerando a famosa e-x-p-e-c-t-a-t-i-v-a. Que te levam para uma realidade paralela que mistura fantasia e realidade.
O místico e a mágica ação de se preparar para a festa, conduzem as células do corpo desde os menores estímulos até os frios, característicos na barriga.
Até mesmo os mais descrédulos se envolvem. Custam a admitir, sem confirmar presença ou demonstrar interesse por aquilo que foi cuidadosamente escolhido para te proporcionar algumas horas de satisfação,
A equipe da organização trabalha, vira noites e tenta por A + B fazer com que as contas fechem e seja possível encaixar tudo dentro do budget estipulado.

Bom, isso é apenas um pouquinho do universo feminino se preparando para uma festa.

Já os homens....corte seco. Para eles destino só algumas palavrinhas: praticidade, barba/cabelo/bigode e uma troca de roupa.

O que mais? ‘’Em cinco minutinhos me troco e tô passando aí’’.