domingo, 10 de julho de 2011

Em queda livre.

Quando eu era criança sempre escrevia "poprio" ao invés de próprio, mais para a frente no primeiro estágio escrevi que precisava aprovar um job que não era da minha "ossada", ouvia nas reuniões uma tal de alçada, mas nunca imaginei como escrevia. Já de carteira assinada escrevi que a ação era "B2B" ao invés de BtoB, e ultimamente descobri que Pequim é a forma aportuguesada de se escrever Beijing, achei ainda que isso havia se dado por causa das Olimpíadas há pouco tempo...mas sem chance. Pequim é Pequim desde sempre, eu é que estava por fora.

Passou pela minha cabeça que algumas pessoas pudessem pensar, "Nossa a Carol não vai se queimar em assumir essas gafes?" Sabe, já fiquei com muita vergonha dessas situações, hoje, apenas dou risada.

Vergonha mesmo eu tenho de outras coisas, uma delas é de querer algo e me privar por medo do que pode acontecer. Quantas coisas você já deixou de fazer por que não sabia se era adequado, se era o momento certo ou se iria se arrepender?

O tempo me deu a resposta, as decisões tomadas de cabeça fresca, de forma racional, e que são acompanhadas de um sentido, são as que eu confio e não me arrependo. Porque simplesmente muitas decisões que possam acontecer depois das suas escolhas, fogem no nosso "próprio" controle, não estão na nossa "alçada" e vão além de "bussines to bussines". E isso, você só vai aprender com o tempo.

Nem que tenha que ir até Pequim para tomar as decisões, vá, se seu coração mandar, faça, apenas viva as consequências depois.

O que eu posso dizer? Boa sorte nas suas escolhas e será uma pena ver o arrependimento se repetir!

2 comentários:

  1. Muito de acordo!
    Vergonha é não assumir erros e responsabilidades, é achar que somos perfeitos e por a culpa sempre nos outros! Ótimo pensamento pra começar a semana!
    Beijos
    Cidão.

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  2. hahahaha....adorei o texto!!!
    A história da ossada me faz rir até hoje.

    Beijos

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